nem o mais odioso
idólatra do deus morto baco,
embebido do vinho e cheio da carne,
vivendo a luxúria e do prazer efêmero
entenderia como é bom,
como é possível a união de nós.
porque o que temos é mais mágico que a mágica
mais divino que a graça divina
mais santo do que todos os mártires em cruzes,
em praças, em forcas.
o que temos é mais lindo que a beleza
e mais vasto que o universo.
o que temos é mais completo e mais vazio
do que o nada e o tudo.
o que temos é maior que amor,
maior que ódio,
maior que o entendimento humano.
e é por isso que é assim,
por isso que nós dois
somos também três, quatro.
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