as estrelas cantando lá em cima
e eu no meio de asfalto e mato
tento chegar onde não devia ter saído.
a lua reflete o dourado sol
e transforma em prata
e tudo o que toca
fica do jeito que fica
quando é noite.
e eu queria não ter que esperar tanto
para poder estar lá,
aí,
onde eu quero estar
ou ainda além.
horas, dias,
semana, meses, anos.
tempo que perdemos para ganhar algo
que não sabemos bem o que será.
mais um poema sobre amanhãs incertos
e noites quentes de inferno.
azias e fomes
e a sempre constante insônia.
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