"da centenário a madalena
aquelas ruas tão pequenas
cidade de um só lugar"
D'Onde as flores têm um parque
até O escravo dos Palmares
grande espaço num só mar.
no porto desembarca vida
de uma forma quase amiga.
paisagem deveras familiar
de ruas de pedras, tão escuras
quanto o mar que reflete a lua
e é de onde sinto saudade.
o farol, que não ilumina
o tabuleiro onde se movem as peças
de um xadrez imaginário,
mostra ao mundo coisas antigas
de tempos de outras feridas
batalhas para se esquecer.
do barro duro, terra ardente,
pés descalços no asfalto quente
me lembram sempre você,
cidade amada, cidade bela,
que deixa na mente seqüelas
do teu belo amanhecer.
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