sob o céu grande e azul,
de nuvens que passeiam procurando por nada
e vão sempre a lugar nenhum,
com o sol grande e gordo,
um grande olho de fogo que nos espia
até o dia em que resolver se fechar,
a vida parece realmente insignificante
e não grande
como costumam assim achar.
o ápice da evolução terreste:
homo sapiens sapiens,
telencéfalo superdesenvolvido, raciocínio, polegares opositores
e armas letais não naturais.
sob o céu azul
eu observo tudo o que acontece
esperando que amanhã o céu continue azul
e não haja 7 palmos de terra sobre os corpos de quem amo.
enquanto o grande astro minúsculo nos observa
e eu, quase me cegando, o encaro,
espero que ele não canse de nós agora
e deixe esse trabalho para mim.
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