há uma fogueira
onde queimamos o passado
para ver na fumaça o futuro.
desenhá-lo com cinzas
e pintá-lo com o tempo.
há uma fogueira feita
com tudo o que todos foram
e ela queima e queima e queima,
sempre queimará
porque nunca falta ar,
nunca falta vida para a ela
alimentar.
há uma fogueira
que queima com fogo divino,
lindo,
um fogo que atrai
e destrói.
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1 comment:
o amor, a minha fogueira.
eu não gosto de escrever amor. amor, a palavra. é tão bonita que dói. e aí virou brega.
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