havia algo preso em sua garganta
e só ela - a dona -
sabia o que era.
havia algo em sua bela garganta
que a impedia de respirar
e a deixava sempre no sufoco.
havia algo em sua garganta
até o momento em que ela engasgou
e morreu na rua sete de setembro
às 17 horas
de uma tarde de mês de chuvas.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment