afundando, afundando,
cada movimento
ficando cada vez mais lento.
minha cabeça pesa, então, uma tonelada
e me puxa para baixo,
para o fundo.
os sons não chegam aos ouvidos,
o ar entra líquido em meus pulmões,
queimando, rasgando,
misturando-se em meu sangue
como veneno.
os olhos não enxergam
através da densa escuridão
que engole tudo.
não existe um mundo,
não existe vida,
não existe esperança.
é tudo medo,
é tudo dor,
é tudo real.
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