são três horas da manhã
e o telefone está calado
desde as nove horas
da noite anterior,
que se estende infinita
na angústia e na agonia.
são sete horas da manhã
e o silêncio é tão grande
que os pássaros lá fora
parecem estar aqui dentro
cantando no ouvido
e bicando minha cabeça.
são dez horas da manhã
e eu me pego pensando.
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