Saturday, September 13, 2008

O rebanho de Dirceu.

"Quando levares, Marília,
Teu ledo rebanho ao prado,
Tu dirás: Aqui trazia
Dirceu também o seu gado."

e onde trazia dirceu
o gado que tanto cantava
encontravámos, Ele e eu,
consolo para nossas batalhas.

ela sentada ao meu lado
fazia de tudo por mim
naquele tão belo prado
tudo o que ouvi foi "sim!"

"Quando à janela saíres,
Sem quereres, descuidada,
A minha pobre morada.
Tu dirás então contigo:
Ali Dirceu esperava
Para me levar consigo."

esperei por tanto tempo,
as noites que nunca vieram,
então ele me soprou o vento
cantou flores de um campo belo
fez-me então enxergar
as cores que eram tão cinzas

por dias que nunca se acabam,
tenho sempre em meus braços
a dona das mãos que seguravam o cajado
que outrora as ovelhas guiavam.
hoje se encontra comigo
entre o inferno e o paraíso.

1 comment:

Escritos segundo Maximo. said...

chupai-vos ó Dirceu dessa manga espada cheia defiapos!
CHUUUUUUUUPA!

fiucou foda man!