os teus olhos, morena
me deixam com vontade de arrancá-los
e jogá-los num jarro
(apesar de eu achar que deveríamos jogar ximbra com eles,
mas teria pena demais de colocá-los no chão de barro
duro, batido, sujo - ele estragaria um pouco do brilho do teu olhar)
para conservá-los onde eu sempre possa vê-los:
na estante do meu quarto,
num móvel na minha sala,
no centro da minha mesa,
vigiando meu dia,
protegendo minha noite,
sendo meu anjo protetor.
os teus olhos, morena,
me deixam com vontades demais.
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