ela sorri, misteriosa,
por trás da fumaça do café,
do cigarro,
do ambiente,
e ele tenta descobrir o porquê dela estar fazendo tudo aquilo.
ele sorri
porque acha que é o que ela espera que ele faça quando seus olhares se cruzarem
e logo fica sério porque é o que acontece quando não há motivos para sorrir.
os dois são estranhos uns aos outros,
um ao outro,
como luz da lua e luz do sol -
mesmo que não haja diferença entre as luzes, mesmo que seja a mesma.
no fim, ambos se decompõem em setes espectros no prisma
e não há nada que se possa fazer para mudar,
não importa quantos sorrisos haja de um lado
ou do outro.
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