fechou-se outro ciclo de longos
trezentos e sessenta e cinco, seis, dias.
fechou-se mais uma vez,
para depois recomeçar
até o dia em que ninguém mais lembrará
de pensar em ciclos,
até o dia em que tudo seguirá em frente
e nunca voltará.
e em meu corpo apareceram as veias,
que antes se escondiam,
e o medo que eu sempre tive
cresceu mais e mais
e mais e mais
e o amor...
o amor que antes tentava germinar num solo infértil,
cheio de pedregulhos,
migrou para um canto capaz de florir.
agora, é hora de plantar
para colher algum dia.
fechou-se outro segundo,
outro minuto, outra hora.
fechou-se o ano e tudo o que ele trouxe agora é ontem.
só nos resta o angustiante amanhã.
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