as estradas acinzentadas
e cheias de lama
e cheias de chuva
e cheias de raios
e cheias de tudo
o que me faz perder nelas.
as estradas cheias de esperanças
esquecidas por viajantes
abandonadas por indigentes,
esquecidas como se fossem pessoas
como se fossem coisas
como se fossem apodrecer.
as estradas cheias de todas as coisas que jamais estarão dentro de ninguém novamente
os sentimentos,
os excrementos,
e o asfalto.
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