rosas jogadas sobre o chão
de terra molhada, recém cavada.
algum dia uma placa de mármore,
frio como o toque da chuva numa noite escura,
será posta sobre o gramado.
haverá um nome gravado na pedra.
um nome para ser esquecido entre o gramado que cresce
e se prepara para engolir tudo o que se deve esquecer.
as rosas aprodrecem ainda sobre mesmo chão
e dividem espaços com baratas, formigas e minhocas.
a terra seca, o tempo passa e a grama morre.
e no chão, na pedra, nossos nomes estão gravados
marcando o fim de um amor.
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