eu tiro pedaços de mim,
arranco-os fora.
observo-os.
jogo longe.
arranco pedaços de mim desde que me entendo por mim.
não sei mais quanto me resta,
não sei mais o quanto sou.
e a cada pedaço
sou menos eu do que antes,
e a cada pedaço
eu perco a mim mesmo
a cada pedaço
tenho medo de ser o último
e não ter mais pedaço nenhum
para guardar para você.
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