eu finjo que não tem ninguém em casa,
fico calado,
deitado na cama,
sentado na velha poltrona.
"não há ninguém"
pense que não há ninguém.
as batidas continuam.
grita meu nome,
grita teu nome,
o nome de todos que foram nós.
eu torço tanto para que pare de bater,
torço para que me deixe em paz.
mas a paz não existe para quem conhece
quem bate à porta.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment