eu não conseguiria escrever um poema
que dissesse o quanto sinto a tua falta
tanto em noites frias quanto em dias quentes
tanto em dias escuros e noites insones
ou em qualquer outra circunstância que venha a calhar
ser descrita para o melhor desenvolvimento do poema.
por isso, hoje, nessa noite de outubro,
eu nem tentarei dizer que quando fecho os meus olhos é você quem vejo
ou que é teu beijo que desejo
e teu corpo ao meu lado na cama é o que mais quero.
não adiantaria nada dizer essas coisas,
porque eu continuaria sozinho,
o colchão continuaria sem o peso do teu corpo
e minha vida permaneceria sem vida.
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