Hoje comecei um poema,
Mas ele não teve fim.
O poema morreu no meio
Porque achei que talvez não houvesse motivo para mais um poema
(seria somente outro poema sobre as mesmas coisas de sempre).
A culpa não é de ninguém além de mim mesmo,
Fui eu quem desistiu do papel e do lápis,
Das palavras já riscadas,
Das imagens já pensadas,
E da saudade que permeava cada sílaba
E disse que nada mais seria usado
(pelo menos por um tempo).
Fui eu quem matou o poema.
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