Espero pelo indizível.
Aguardo calado, enquanto ouço choros infantes,
Pelo tempo que escorrerá pelas frestas da porta.
E, quando menos esperar, logo será tarde demais
E um novo tempo virá
Em que tudo está escapando,
Correndo para longe
E quando me aproximo minhas mãos não fecham,
E meus pulmões não expandem
E minha boca não fala.
Espero pelo que não tem nome
Tendo a esperança que ele não venha.
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