deitar em uma cama
com meus livros,
a música erudita a tocar
e a leitura a fluir.
levantar
e ver que na sala,
ou no outro quarto,
o que seja,
você me aguarda
com seus lábios
e sua boca
e o hard rock
que eu gosto,
nada daquelas merdas que você está acostumada,
e aí deitaremos,
mas não para ler, não para dormir ou descansar.
e, ao fim,
depois que eu sair de dentro de você,
estarei dentro de ti
pelo tempo necessário
para que teu sistema digestivo me elimine
(depois de todas as absorções necessárias).
e então te olharei mais uma vez,
me levanto,
tomo um banho, e volto para minhas leituras,
só que dessa vez sem som algum
além da tua respiração ao meu lado
e do peso da tua cabeça em meu ombro
e o cheiro do teu cabelo,
uma mescla de suor e cigarro,
e esperaremos até que eu esteja pronto mais uma vez
ou que o sono venha.
e isso se repete
ad infinitum.
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