quem foi que levou embora
aqueles tempos em que tudo era poesia?
foi o tempo
sozinho, que passa,
ou fui eu mesmo e eu já temia?
quem foi que levou pra longe
aquela época que brilhava
e os versos corriam soltos
fluíam como rios,
prontos para tudo e nada.
que foi que me aconteceu?
Friday, December 23, 2011
Thursday, December 15, 2011
Thursday, December 08, 2011
Volume.
o volume em minha mão,
frio como a noite cheia de possibilidades,
é mais repleto de vida
que o próprio homem.
o volume em minha mão
contém mundos
e proporciona visão
além daquela que conhecemos.
o volume em minha mão é mágico,
libertador.
frio como a noite cheia de possibilidades,
é mais repleto de vida
que o próprio homem.
o volume em minha mão
contém mundos
e proporciona visão
além daquela que conhecemos.
o volume em minha mão é mágico,
libertador.
Tuesday, December 06, 2011
A Chegada.
desde que chegaste,
depois de verões e invernos sem proteção,
tudo o que eu conhecia
tomou nova proporção
e as dores que antes doíam
quase incapacitavam
hoje parecem arranhão.
o céu é d'um azul diferente
do de antes de você
e até os sabores mudaram
sem eu saber bem o porquê,
mas fato é que, um dia,
depois que você chegou,
olhei para trás e vi
como tanta coisa mudou
e agora eu já nem sei mais
quem era que vivia aqui
no meu corpo quando eu
não era o eu que sou agora.
quando era noite,
antes, o desespero me batia
de uma forma tão intensa
que tudo o que eu queria
era fechar os olhos
e fluir a poesia
hoje quando bate a noite,
quando as horas vão pesando
fico calado sozinho
e ouço os sons da madrugada.
quando você não havia,
talvez fosse só uma idéia,
fluía-me versos imensos
que nunca respeitavam métrica
era inquieto e angustiante
o simples fato de viver
antes de haver você.
mas desde que chegaste
pude finalmente ver
que tudo o que sabia da vida
era nada perto do viver.
depois de verões e invernos sem proteção,
tudo o que eu conhecia
tomou nova proporção
e as dores que antes doíam
quase incapacitavam
hoje parecem arranhão.
o céu é d'um azul diferente
do de antes de você
e até os sabores mudaram
sem eu saber bem o porquê,
mas fato é que, um dia,
depois que você chegou,
olhei para trás e vi
como tanta coisa mudou
e agora eu já nem sei mais
quem era que vivia aqui
no meu corpo quando eu
não era o eu que sou agora.
quando era noite,
antes, o desespero me batia
de uma forma tão intensa
que tudo o que eu queria
era fechar os olhos
e fluir a poesia
hoje quando bate a noite,
quando as horas vão pesando
fico calado sozinho
e ouço os sons da madrugada.
quando você não havia,
talvez fosse só uma idéia,
fluía-me versos imensos
que nunca respeitavam métrica
era inquieto e angustiante
o simples fato de viver
antes de haver você.
mas desde que chegaste
pude finalmente ver
que tudo o que sabia da vida
era nada perto do viver.
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