um dia ele levantou da cama
e pensou
que tudo o que ele precisava para viver
ele já tinha desde que nascera:
dois pulmões funcionais, com pleuras deslizando perfeitamente,
um coração com quatro cavidades bem separadas
e com válvulas que se fecham e abrem nas horas precisas
mas tinha um cérebro que o fazia pensar
que tudo o que tem não é nada
perto do que poderia ter:
ela:
um par de seios que o faziam ter saudades dos tempos da amamentação,
uma cintura que o deixava com uma imensa vontade de
simplesmente segurá-la por ela e nunca deixá-la ir
muito longe dele,
um quadril largo que o fazia inconscientemente pensar
em como ela seria uma boa parideira
e uma bunda linda,
linda como ele nunca antes pensava ter visto...
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