não há verso
não há prosa
nem canções pra se cantar.
não há histórias
não há novas
não há causo a se trovar.
não há um mundo lá fora
ou aqui dentro
alguém pra pensar.
não há guerra sendo travada
e não há paz conquistada
que sirva para um de nós.
talvez o que haja seja tristeza
um pouco do fim da alegria
que embarga a nossa voz.
deixando o forte fraco
e o rico pobre
e só reste a sorte
e um pouco da morte.
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